segunda-feira, 4 de março de 2019

Construção de Sólidos Geométricos

Nos tempos que correm, a imagem “grita” pela nossa atenção, preenche-nos a vista, clama para nos dominar e, de facto, tem mesmo esse poder, sobretudo no meio das crianças. Para o professor, a imagem e a manipulação tem tanto ou mais impacto do que centenas de palavras suas. Foi com este intuito que se decidiu pôr em prática a atividade percecionada nas imagens.

Numa das suas aulas, a turma Paulo Freire, reunida em grupo, criou as esculturas que as imagens seguintes apresentam, ideia nascida porque se encontravam a estudar os sólidos geométricos e a distinção de poliedros e não poliedros (esses nomes esquisitos e que deu algum trabalho à professora para os tornar familiar das suas crianças).

A escolha dos materiais não foi em vão… houve uma razão muito plausível para a professora substituir as famosas palhinhas de sumo, que tanto jeitinho lhe tinha dado… (mais tarde, esta mudança será explicada e fará muito mais sentido aos nossos leitores, fiquem atentos aos nossos trabalhos!) selecionando os palitos de madeira e a plasticina.

O objetivo era construir poliedros… então, só podiam sair prismas e pirâmides… é o que se vê!

O início, tal como na maioria das obras de arte, nem tudo se segura na primeira tentativa, mas, com cuidado e minuciosidade, lá foram surgindo as primeiras construções!

A turma ficou super orgulhosa da sua “mesa de poliedros”! Quase todos os grupos quiseram até fazer mais do que uma construção e, desta forma, todos foram, de pauzinho a pauzinho, “moldando” o seu conhecimento, manipulando materiais e tornando aqueles conteúdos o mais concreto e visual possível, extraindo-os do papel e transformando-o em 3D.

Estamos certos que, pelo menos, os prismas e as pirâmides serão bem mais fáceis de reconhecer a partir deste dia e é anseio da professora que esta atividade se tenha tornado significativa para cada um dos seus alunos e que não esqueçam, daqui para a frente, os famosos poliedros!

A atividade que se seguiu, tal como se adivinha, era o de partir para a contagem dos vértices, faces e arestas e o de identificar as figuras de cada uma das suas bases e faces laterais


Esta atividade foi muito enriquecedora… tornou a aprendizagem mais motivadora, mais dinâmica, o que nem sempre é possível… mas desta vez foi conseguido!



Finalmente, ainda houve tempo para dar "asas à imaginação" e construir uma série de robôs com os sólidos aprendidos recorrendo a materiais de desperdício, vejam lá!


Prof.ª Marina Carvalho, Sala Paulo Freire

Sem comentários:

Enviar um comentário