segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Pelo Mundo das Palavras

O mês de janeiro, como seria de esperar, trouxe-nos muitas novidades! A data foi logo o que nós começamos por mudar – o “7” passou a “8”, tal como aprendemos: ano novo, data nova: 2017 já lá vai e para o seu lugar veio o 2018.

Além disso, a nossa aprendizagem tem crescido a “olhos vistos”. De “leque” na mão, viajamos na companhia das palavras com “l” e com “que/qui”. Com “o queque da avó” e ao som do poema “Que lua tão bela” caminhamos cheios de vigor e entusiasmo até a uma bela “casa”. Aí dobramos, desenhamos, pintamos ao longo de dias e até semanas… Pelos trilhos, passamos pelo “cão Tico” que, muito catita, nos ajudou a perceber que o “s” tem som “z” quando se encontra entre vogais!

A certa altura, pareceu-nos que a professora se tinha esquecido das nossas casas… não! Ela quis que a deixássemos guardadinhas por alguns dias e sabem para quê?... para lhes colocar uma “janela” em cada telhado! Assim, quando ela percebeu que já nos encontrávamos preparados para continuarmos viagem, pusemos “mãos e obra” e lá voltamos à nossa construção mas, no meio disto tudo, também houve muita música: “Menina estás à janela” acompanhou-nos por algum tempo, gostamos tanto que volta e meia ainda a cantarolamos!

Bem, a nossa casa estava quase pronta… mas a protegê-la havia um “telhado” cinzento e sem graça. Por isso, de telha em telha, lá o fomos formatando, colorindo-o e dando o nosso melhor! Bem, ao olhar para as nossas casas já só faltava pintar o quarto, caprichar a sala e dar os últimos retoques! Contudo, ainda não está “pronta a habitar”, falta-lhe a casa de banho e a garagem para guardar o carro e a bicicletas da família… em breve, lá chegaremos!



A nossa jornada continuará com muita exploração. Por enquanto, o “15 já cá canta” e depressa chegaremos ao “20” na companhia das nossas barras e cubinhos e das molduras do 10… esperem pelas novidades dos nossos próximos destinos!


Prof.ª Marina Carvalho, Sala Paulo Freire

Trabalho em Projetos

A turma Sérgio Niza tem partilhado ensejos muito enriquecedores neste ano letivo. Depois de momentos de reflexão e de Conselhos (integrada na nossa dinâmica MEM), os alunos decidiram que o tema principal do projeto de sala seria “A Diversidade Cultural”.

Alunos perspicazes, curiosos e com sede de partilhar e de viver o conhecimento caracterizam esta turma, fazendo todo o sentido o tema escolhido.

Até ao momento, deparo-me com uma superação de expectativas destas “crianças” tão pequenas. Digamos que abordar a multiculturalidade não é fácil e era esperado uma abordagem mais básica e generalista acerca dos temas escolhidos. Estes abarcam a gastronomia, o vestuário, a educação, a religião e usos e costumes de países de todos os continentes. Temas garridos de complexidade representam um desafio interessante de explanar.

Um aspeto que não posso deixar de salientar é o facto de os alunos terem solicitado uma hora completa do horário de Projetos (integrada na dinâmica MEM) para as suas comunicações individuais. Não entendamos isto como uma atitude egoísta ou egocêntrica, mas como uma forma de aproveitar o momento para explorar um tema específico com os colegas. Mostrar um pouco do que aprenderam na pesquisa, tolhidos da ideia de “despachar”, eles fazem apresentações sem despreocupações e de uma forma bastante interativa, havendo lugar para todos participarem. Todos nós nos “esquecemos” do tempo, pois, há sempre tanto para falar…

Os pormenores da preparação com os pais são visíveis nas comunicações e, aproveito este momento de partilha, para parabenizar os filhos e os papás. Trabalhos magníficos, com cheiro a empenho, dedicação e brio é o que temos observado. Desde vestir toda uma indumentária do país, trabalhar com programas informáticos com níveis de complexidade superiores à sua faixa etária, trazer objetos da gastronomia e explicar a técnica de comer e outras minucias interessantes para explanar o tema representam pormenores que fazem diferença.

No período passado centramo-nos no continente asiático, este será dedicado à Europa e o último a África. A diversidade e respeito cultural é assumidamente um tema atual e quiçá a turma decida abraçar este tema até ao final do primeiro ciclo. Com inesgotáveis formas de tratar, é um desafio interessante que fica no ar. As crianças estão sempre a surpreender-me. São seres muito especiais e por esta ou aquela especificidade fazem deste momento individual um momento tão coletivo e especial e enriquecedor para todos nós.

Partilho pequenos “flashes” das Comunicações dos nossos educandos.


 

 

 

 

Um bem haja aos alunos e papás! Em parceria, todos fazemos acontecer e crescer!

Prof.ª Leonor Moura Lopes, Sala Sérgio Niza

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Expressões Artísticas

“A música é considerada um fator importante na formação da personalidade humana, não apenas porque cria um clima particularmente favorável ao despertar das faculdades criadoras, mas ainda porque pode vivificar a maioria das faculdades humanas e favorecer o seu desenvolvimento” (Willems, 1970:8).

Dando vida a este mote, nas aulas de Expressões Artísticas, tenho desafiado a minha turma a pegar nas flautas de bisel e encantar todos os que no CER nos queiram ouvir. Têm sido aulas muito barulhentas, mas muito produtivas. Nota após nota, temos dado alma à pauta musical, fazendo ecoar melodias da mais alta qualidade instrumental.

Em apenas quatros meses, já trauteamos melodias como “ Brilha, Brilha lá no céu” ou “ Uma Casa muito estranha”, deixando antever que talvez num futuro próximo possamos mostrar as nossas capacidades artísticas, quem sabe, dando um concerto para os papás e para a restante comunidade educativa.

Em plena harmonia, tal como numa orquestra, os nossos finalistas aguardam fervorosamente pela próxima aula, onde daremos continuidade a este projeto que tem mostrado que tal como diz o ditado popular, “tem pernas para andar”, ou melhor dizendo, “ tem notas para tocar”.

Três...; dois..., um..., que comece a Música.



Temos músicos!

Prof.ª Lara Beirão, Sala Célestin Freinet