terça-feira, 5 de março de 2019

Polígonos no Chão

O Carnaval deste ano, para as turmas do 1.º ciclo, não foi sinónimo apenas de brincadeira, disfarces e muita palhaçada… houve tempo para trabalhar também!

Neste dia, a chegada à sala é sempre motivo de grande excitação, cada um revela os pormenores do seu disfarce e os adereços que trazem consigo, partilham pequenas brincadeiras, chamam a atenção dos adultos mas, depois de retirada toda essa “folia”, é hora de voltar a sentar, retirar das mochilas os seus materiais e começar a trabalhar.

Era um dia diferente e, por isso, as atividades matinais foram pensadas para serem também diferentes. Na turma do 2.º ano, vivia-se o momento de consolidar os tipos de polígonos aprendidos, as linhas poligonais e não poligonais e nada mais significativo havia do que arregaçar as mangas e colocá-los na nossa sala.

A professora começou por identificar no chão as zonas de trabalho para cada um dos 5 grupos formados. Logo de seguida, pediu a cada grupo que selecionasse um tipo de polígono, pedindo para os representar no chão. Surgiram, assim o grupo dos triângulos, 2 grupos de quadriláteros, o grupo dos pentágonos e o grupo dos hexágonos. O trabalho não ficou completo, houve, contudo, figuras que ainda não apareceram no chão, mas a dinâmica continuará até se representarem os diferentes tipos de triângulos e de quadriláteros, mas, como ainda não se tinha trabalhado nisso, esta atividade ficou por aqui e será dada continuidade nos próximos dias de aula. Todos estão ansiosos por ver parte do chão preenchido com as suas produções. Por enquanto, aqui ficam algumas das imagens do trabalho produzido, literalmente de rabo para o ar, por polícias, bombeiros, guarda-redes, índios, unicórnios, marinheiros e muitas outras personagens que naquele dia visitaram a Sala Paulo Freire!




Prof.ª Marina Carvalho, Sala Paulo Freire

segunda-feira, 4 de março de 2019

Construção de Sólidos Geométricos

Nos tempos que correm, a imagem “grita” pela nossa atenção, preenche-nos a vista, clama para nos dominar e, de facto, tem mesmo esse poder, sobretudo no meio das crianças. Para o professor, a imagem e a manipulação tem tanto ou mais impacto do que centenas de palavras suas. Foi com este intuito que se decidiu pôr em prática a atividade percecionada nas imagens.

Numa das suas aulas, a turma Paulo Freire, reunida em grupo, criou as esculturas que as imagens seguintes apresentam, ideia nascida porque se encontravam a estudar os sólidos geométricos e a distinção de poliedros e não poliedros (esses nomes esquisitos e que deu algum trabalho à professora para os tornar familiar das suas crianças).

A escolha dos materiais não foi em vão… houve uma razão muito plausível para a professora substituir as famosas palhinhas de sumo, que tanto jeitinho lhe tinha dado… (mais tarde, esta mudança será explicada e fará muito mais sentido aos nossos leitores, fiquem atentos aos nossos trabalhos!) selecionando os palitos de madeira e a plasticina.

O objetivo era construir poliedros… então, só podiam sair prismas e pirâmides… é o que se vê!

O início, tal como na maioria das obras de arte, nem tudo se segura na primeira tentativa, mas, com cuidado e minuciosidade, lá foram surgindo as primeiras construções!

A turma ficou super orgulhosa da sua “mesa de poliedros”! Quase todos os grupos quiseram até fazer mais do que uma construção e, desta forma, todos foram, de pauzinho a pauzinho, “moldando” o seu conhecimento, manipulando materiais e tornando aqueles conteúdos o mais concreto e visual possível, extraindo-os do papel e transformando-o em 3D.

Estamos certos que, pelo menos, os prismas e as pirâmides serão bem mais fáceis de reconhecer a partir deste dia e é anseio da professora que esta atividade se tenha tornado significativa para cada um dos seus alunos e que não esqueçam, daqui para a frente, os famosos poliedros!

A atividade que se seguiu, tal como se adivinha, era o de partir para a contagem dos vértices, faces e arestas e o de identificar as figuras de cada uma das suas bases e faces laterais


Esta atividade foi muito enriquecedora… tornou a aprendizagem mais motivadora, mais dinâmica, o que nem sempre é possível… mas desta vez foi conseguido!



Finalmente, ainda houve tempo para dar "asas à imaginação" e construir uma série de robôs com os sólidos aprendidos recorrendo a materiais de desperdício, vejam lá!


Prof.ª Marina Carvalho, Sala Paulo Freire